“Começo por dizer que duvidava da terapia no inicio das minhas sessões quando a Dra me falou do que se tratava o método EMDR e como se procedia. Depois da 1ª sessão apenas, mudei drasticamente a minha opinião. Devo dizer que antes de passar pelo processo, me sentia no fundo de um poço. Completamente exausta, perdida, vazia e sem forças. Era como me sentia. E não entendia de todo muitas das minhas acções, pensamentos e emoções. Estava encalhada e não conseguia, de modo algum, levantar-me e mudar o estado em que me encontrava. Estava então bastante reticente em relação à 1ª sessão de EMDR. Baseou-se em fazer uma viagem ao meu passado e a memórias que me eram perturbadoras das quais não fazia a menor ideia estarem relacionadas e influenciarem o meu presente (os ditos traumas pelos quais passamos) enquanto a Dra procedia a estímulos tácteis ou visuais. Chorei bastante por tocar nas feridas e pensava que aquelas sensações negativas não iriam passar e que eu não iria conseguir melhorar e ficar bem. Enganei-me. Quatro sessões foi o que me bastou para me tornar uma pessoa completamente diferente. Até é difícil de acreditar. Acredito mesmo quando digo que me libertei e que sou feliz agora, que me respeito e que me perdoei e desprendi de tudo que guardava aqui dentro inconscientemente. Mesmo ao recordar as minhas memórias já não sinto qualquer tipo de perturbação em mim ou negatividade. Simplesmente sei que passei por elas e que fizeram parte. Sinto-me segura agora e isso reflecte-se nas minhas atitudes no presente. Recomendo totalmente este tipo de terapia!”
A, 22 anos
A, 22 anos
“Apesar de ser uma aluna com capacidades, muito aplicada e responsável, a minha filha chegava aos testes e ficava de tal forma ansiosa que não se conseguia concentrar e logicamente, errava na maioria das respostas ou não respondia a maior parte das questões, tirando negativa aos mesmos. Esta situação repetiu-se várias vezes; o que me preocupava; pois tinha a certeza que ela estudava e sabia responder às questões dos testes e não o fazia por não conseguir controlar a sua ansiedade. Após 4 consultas de psicoterapia EMDR, ultrapassou essa ansiedade e o seu rendimento escolar voltou a estar a altura do seu empenho e capacidades. Recomendo esta terapia pela sua eficácia e rapidez de resultados!”
Mãe de uma jovem de 13 anos
Mãe de uma jovem de 13 anos
“Depois de um ano sempre a correr, sempre com a sensação de falta de tempo, de trabalho por turnos fisicamente exigente, de repetidamente não respeitar os períodos mínimos de sono, e de, para além disso, ter mudado de casa e de ter que preparar a nova para ficar com todos os cómodos para habitar, cheguei a níveis de ansiedade incontroláveis e em Junho de 2014 cheguei mesmo a pensar que teria que fazer uma pausa forçada no trabalho. Foi também nessa altura que pensei em procurar ajuda num psicólogo. Depois de ter explicado ao médico de família (nos limitados minutos que pode durar a consulta) os sintomas de ansiedade que para mim em certos dias eram um tormento quase constante, a solução imediata, ainda que temporária e de último recurso, foi a toma de victan, quando experienciasse picos de ansiedade. Achei que esse não poderia ser o caminho nem era a solução. Comprei uma caixa e tomei apenas dois comprimidos dessa caixa. Exactamente nesse mês fiz um corte profundo num dedo e fui obrigada a parar durante um mês. Pude descansar, e no final desse mês sentia-me bem melhor com a ansiedade bem mais dissipada, mas latente. Porque o meu corpo teve o descanso tão necessário mas o cansaço era apenas, não obstante a mais importante, uma das causas de tamanha ansiedade. Mas bastou voltar ao ritmo anterior e em dois meses tudo estava igual, para meu desespero. Fui sempre tentando fugir a situações de stress, tentei ter mais cuidado com as horas de sono, mas havia dias, demasiados, em que a todas as horas e minutos aquela sensação de frio na barriga e tensão em todo o corpo não desapareciam. Desespero não é uma palavra demasiado forte para descrever essa sensação. E mesmo em momentos em que havia tempo para fazer as coisas com calma eu estava stressada e ansiosa. Em Janeiro de 2014, só para dar um exemplo, foi extremamente difícil preparar a mala para uma viagem de 10 dias, que eu aliás queria muito fazer. A tarefa exigiu de mim um esforço tremendo, com respiração muito acelerada, um choro quase sufocante, com medo de não ter tempo para a finalizar, e era uma tarefa tão simples. E tinha tempo. Na minha cabeça era um rodopio, a sensação de falta de tempo, a sensação de ter uma lista enorme de coisas para fazer, querer fazer tudo já e agora, e ficar num estado de bloqueio tal que não conseguia fazer nada. Eu não conseguia ter a calma suficiente para ir fazendo as coisas, afinal Roma não se fez num dia. Fui aguentando, até Janeiro de 2015, depois de um ano extremamente difícil em que me senti tão mal animicamente que esse mal-estar era acompanhado de sintomas físicos como perda de peso, dores de cabeça frequentes, pontadas no peito, cansaço, exaustão. Tive a primeira consulta de EMDR exactamente nesse Janeiro. Em desespero, mas com a esperança que algo mudasse concretamente e eu conseguisse sair do círculo vicioso de emoções negativas e com o consolo da coragem de pelo menos tentar, após pesquisa no Google, encontrei a psicóloga Dr.ª Sónia Cabral, e li que a terapia oferecida também podia ajudar em questões de ansiedade. Resolvi tentar. Após cerca de 10 sessões, ao longo de 4 meses, sinto que as coisas melhoraram. Não foi numa semana, como acontece com a maioria dos anti-depressivos ou imediatamente com os calmantes. A questão principal, visível e directamente ligada à ansiedade do presente tinha a ver com o meu estilo de vida: muitas viagens, jet lag, trabalho por turnos, viver no estrangeiro, muitas adaptações constantes e muito rapidamente, ser arrancada muitas vezes da minha zona de conforto junto da família e amigos e falta de tempo para descansar. Mas havia outras. Falámos dessa, mas fomos atrás, a outras causas, a questões pessoais que não estavam bem resolvidas e que, devido a vários factores do presente, eram disparadores da ansiedade. Houve sessões de EMDR em que só a meio é que as coisas começaram a interligar-se com sentido, mas no final era possível identificar a razão do caminho, o ponto de partida e o ponto de chegada. Houve sessões em que cheguei com uma ansiedade acumulada e senti alívio imediato no final da sessão. Não é fácil. Chora-se, não se chora, puxa-se pela cabeça, fica-se esgotada, ouve-se as sensações do corpo, ouve-se a respiração, fica-se surpreendido por um determinado tema nos afectar mais do que estaríamos à espera. Falar por si só já diminui o peso que se sente, com uma pessoa que está ali para ouvir e que percebe, ajuda. Numa das sessões não fizemos EMDR. Foi apenas uma conversa. Senti que as coisas não tinham chegado ao fundo, não tinha havido a catarse necessária para acalmar as emoções em ebulição. O EMDR, li, está explicado e a sua eficácia comprovada cientificamente. No início foi-me dito exactamente, que era uma terapia eficaz. Mas para mim era até então desconhecida. Incertezas. Era Inverno, muitos levantar cedo para ir às consultas, muito frio, muita chuva, mais um sacrifício a juntar à falta de descanso e à falta de tempo. Mas foi essencial para diminuir a ansiedade e para que eu conseguisse executar as tarefas do dia-a-dia de forma mais normal. A ansiedade constante com picos verdadeiramente incontroláveis de choro, de gritos, de desespero, começou a desvanecer-se. Sessão após sessão chegava-se a pequenas conclusões e à definição de pequenos objectivos. Continuou a haver situações em que continuei a sentir emoções desadequadas face à situação vivida, mas esses picos passaram a ser mais espaçados e menos intensos. Quatro meses depois sinto-me melhor, é o que posso dizer, e isso já é tanto. Isso já é uma grande vitória. Mas o emaranhado que levou a esta situação continua a ser desfeito, dia após dia e com outras medidas práticas: respeitar o tempo de sono, não menosprezar os sinais do corpo quando ele diz que é preciso descansar, falar quando se sente necessidade e não adiar, nem pensar que isso é uma coisa supérflua que se resolve com o tempo: não, só piora, a não ser que o dia-a-dia mude concretamente. Após a decisão de procurar um psicólogo também reduzi a carga horária no trabalho. Conheço-me um pouco melhor, estou mais em paz com alguns temas. Continuo a desconstruir. E a acalmar, conscientemente. O EMDR inclui um método, escalas de avaliação, tempos de terapia que têm que ser respeitados. Não é apenas dedos a mexer e olhos a seguir os movimentos dos dedos. Para mim tem produzido resultados concretos, mais verdadeiros que comprimidos. Trata-se a causa, resolve-se o sintoma.”
L, 34 anos
"Sentia que a minha filha andava perdida, sem objetivos, com falta de auto-estima. Ela que sempre tinha sido uma criança que nunca deu problemas nem na escola, nem em lado nenhum, que deu o primeiro concerto de piano com apenas 4 anos e que sempre foi "senhora do seu nariz", de repente andava apática e sem saber o que queria fazer no futuro. As crises de ansiedade eram constantes e a insegurança na escola fazia com que sempre que tinha testes ficasse de tal forma nervosa que chegava a vomitar. Todo este nervosismo levava muitas vezes a bloqueios nos testes e por consequência a tirar notas inferiores as esperadas e a que os professores muitas vezes fizessem o comentário: “Mas tu sabes a matéria. O que é que te aconteceu no teste?” Com as sessões de EMDR voltou a ter auto estima, confiança e encontrou o seu rumo. Os testes deixaram de criar stress e as notas melhoraram consideravelmente. Parece outra: mais confiante, sem medos e capaz de ultrapassar as dificuldades. Aconselho a todos esta forma de terapia quer por ser um processo rápido, quer pelos resultados. Hoje sinto que fui na altura certa, e todos notam a transformação que existiu no seu comportamento e na forma como lida com os problemas de todos os dias. Um grande obrigado.”
Mãe de uma jovem de 16 anos
“Recorri à terapia EMDR devido ao meu medo de andar de avião. Desde a adolescência que ficava extremamente ansiosa quando antecipava uma viagem de avião. Durante a viagem sentia-me ansiosa, tensa, tinha crises de choro. Com o passar do tempo os sintomas foram agravando o que me levou a procurar ajuda psicológica. A Dra Sónia Cabral demonstrou ser uma profissional excepcional e, em poucas sessões, o meu medo de viajar praticamente desapareceu. Já fiz várias viagens de avião após a terapia e a ansiedade que sinto actualmente é equivalente à que a maioria das pessoas sente quando viaja. Um muito obrigada à Dra Sónia pela sua disponibilidade e por ter melhorado a qualidade das minhas viagens!”
B. de 32 anos